Eu faço o meu Rock in Rio

Tá certo que o Rock in Rio nunca foi 100% rock (assim como o Free Jazz não era somente jazz), mas quem quer curtir somente o rock não pode reclamar. Basta ignorar o festival da Shakira e baianas e acompanhar as agendas das casas de shows ou estádios.

O mês 5 do ano ainda não terminou e já tivemos em solo carioca as atrações

  • Iron Maiden
  • John Fogerty (ex-vocal do Creedence)
  • Ian Anderson (ex-vocal do Jethro Tull)
  • Sir Paul McCartney

Cada um ao seu estilo. Metal pesado, puro rockn’ roll, art rock ou Beatles.

"Ao vivo" é lá em casa

A gama de grandes shows internacionais deve até aumentar. E não só no Rio mas no país, seja pelo dólar em queda (fica mais barato trazer os medalhões) ou pelo próprio crescimento da renda por aqui (aumento do poder aquisitivo da mulambada).

Cabe ao matuto escolher seus shows. Já escrevemos sobre custos desses shows. Não é necessário um festival no qual para assistir sua atração de, talvez única, preferência, paga-se por outras. Isso não é (ou não deveria ser) pacote de TV por assinatura. Odeio venda casada.

Rock in Rio? Fala sério. Clapton, Pearl Jam… estão a caminho. Tudo em 2011.

10 comentários em “Eu faço o meu Rock in Rio

  1. Esse ano já fui em Ian Anderson e Paul McCartney. Espero ir ao Eric Clapton.
    Tudo com o benefício das datas espalhadas durante o ano garantido satisfação permanente.

    Vários shows foda no Eixo (e que eu vou) e os neófitos filhos da mídia com uma cara de bunda me fazendo a retórica:
    Como você não vai a nenhum dia do Rock in Rio?

  2. Esqueci de citar o show do The Feitos no Convés, mas esse foi uma merda por culpa da organização tosca do evento.
    Espero que Ramon ainda tenha agendado um show decente em 2011.

  3. Já falei antes (acho que no BBG) que só me motivaria a ir no RiR pela presença do Stevie Wonder e do Elton John (não a toa postos como os ícones pop dessa edição pela Revista Bravo).

    Mas nem por eles pagaria a baba que foi o preço dos ingressos, tampouco o cartão da passagem exclusiva.

  4. Eu mudei de opinião sobre o RiR. E acho irada a pré-venda.

    O negócio é que o RiR se estabeleceu como marca e não decepcionou quando fez isso na última edição. Confiando na marca e bons serviços prestados, os fãs já adiantaram em confiança uma boa bolada. Pô… o organizador já diminui pacas o grau de incerteza e já tem gasolina para começar a parada. Clientes deram o combustível inicial e força para o organizador buscar as atrações, patrocínios e cooperação da cidade.

    Maneiro que não precisou Estado, estatuto ou porra nenhuma regulando isso. Quando os SAULOS migrarem do futebol para a música, vão inviabilizar a porra toda obrigando que atrações sejam anunciadas com 1 ano de antecedência e antes de qualquer venda.

    Pelo meu gosto pessoal, sei que poderia ter ido brincando em dois dias no último RiR, isso para não falar que dias em que nem conhecia nada gostei do que vi na TV.
    Diante desse histórico de confiança, eu teria comprado “no escuro” 2 dias para essa edição 2013, mas garoteei.
    Fico feliz que a resposta tenha sido essa venda de 80.000 em menos de 1 hora. Evento irado que a população garante. Vamos aproveitar até os SAULOS descobrirem.

    1. Os caras sao bons. E fazem isso ha tempos.

      O RiR traz 200 bandas de 200 estilos diferentes. Sempre havera algo que queira assistir.

      Mas se tiver show do Queen no festival e show apenas do Queen (HSBC Arena, Citibank Hall ou outro) fico com a segunda opção.

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